Arroz "não unidos também venceremos"

Tenho que registar aqui este momento: Ontem consegui pela primeira vez fazer um arroz "quase" solto. Mas quase, quase mesmo muito perto da perfeição. Iuppy!! Correu bem e foi elogiado. O meu arroz vai passar agora a chamar-se "não unidos também venceremos".
Graças a esta receitinha deste blog muito bom
http://paracozinhar.blogspot.com/2010/08/back-to-basic-3-arroz-de-cenoura.html

A tigela na mala

Hoje não é tijolo mas tigela ... na mala.
Seguindo os bons conselhos da mana, era o utensílio que me faltava. Agora sim, cereais in the office :D

Memórias : O TAXISTA

Nunca gostei de andar de taxi. Sempre me preocupou entrar no carro de alguém que não conheço e esperar que me leve para onde eu quero e não para outro lado qualquer. De qualquer forma, desde que voltei para Lisboa e por força das circunstâncias lá me fui habituando, que remedio.

No outro dia, final de tarde, apanhei um taxi qualquer que passava. O taxista era um senhor gordinho, de meia idade, falador e com ar simpático.

Começou a falar de um novo modelo de um automovel qualquer, conversa banal. Eu ia dizendo que sim e pois e tal. Tudo normal. Mesmo quando a conversa continuou acerca do preço do carro e por consequência o desabafo de que 'a vida não tá fácil' e 'a culpa é do governo', eu não suspeitei do que vinha aí. Na verdade, eu limitava-me a ouvir porque o senhor também não dava hipotese de qualquer interpelação. E eu pensava: a vida não lhe corre bem, está a precisar de desabafar... deixá-lo, de qualquer forma o homem não se cala...

Só que a certa altura, entusiasmou-se e descambou.

Contou-me então que 'eles' andavam atrás dele!

Porque 'eles' sabiam que ele era das pessoas mais inteligentes do mundo, com um QI elevadíssimo. Porque 'eles' sabiam que ele os podia matar a todos. É que ele sabia muitas coisas e se as divulgasse muitas cabeças iam rolar. Ele sabia coisas que mais ninguém sabia!

A esta altura já estava bastante irritado.

Por ele mandava abaixo todas as estátuas da cidade e instalava uma ditadura (claramente o taxista seria o ditador). 'E as mulheres são as piores, todas umas vacas'. Fiquei a saber que a mulher do taxista tinha feito as malas e ido para França.

E repetia e repetia e esbracejava muito exaltado.

No meio disto tudo eu pensava: e agora, o que é que eu faço?

Digo-lhe para parar o taxi porque o senhor é doido?

Abro a porta e atiro-me daqui pra fora? (esta foi influência dos filmes de acçao que eu via com o meu pai)

Continuo a sorrir e disfarço o ar de pânico?

Optei pela terceira e com o meu sorriso amarelo lá cheguei a casa. Ufa!

Continuo a andar de taxi... mas aquele senhor gordinho e que até parece simpático devia ser internado. Será possivel que estando este taxista ligado a uma empresa de serviços de taxi ainda ninguém tenha reparado que o senhor tem problemas sérios de saude mental?! Por outro lado, deixem lá o homem trabalhar que isto não tá fácil e enquanto ele não decidir partir estátuas não há problema. O pior é se 'eles' o descobrem...!

O meu primeiro post

O meu primeiro post!
Assim mesmo, em jeito de "vamos lá ver como isto fica".